INFORME-SE

Blog de três estudantes de jornalismo. Tem o intuito de informar e causar reflexão por parte do leitor.

segunda-feira, novembro 29, 2004

Transgênicos não prejudicam ambiente?


Cientistas do projeto Bright (sigla em inglês para Implicações Rotativas e Botânicas da Tolerância a Herbicidas Geneticamente Modificados) concluíram que não há indícios de que a plantação de transgênicos prejudique o meio ambiente.

Iniciado em 1999, este foi um dos maiores estudos já realizados na Grã-Bretanha que tinha como objetivo simular a atividade agrícola e avaliar como as sementes transgênicas agem quando plantadas num sistema de rotação de cultura.

Os cientistas examinaram variedades de beterraba e de canola que haviam sido manipuladas para suportarem o uso de determinados herbicidas.

"Parece haver algumas vantagens de administração, com a flexibilidade do uso de herbicidas; poderia haver vantagens de custo, dependendo do preço dos herbicidas e das sementes", afirmou o coordenador do estudo Jeremy Sweet.

Sweet também concluiu que depois deste estudo deve ajudar companhias de biotecnologia e defensores dos transgênicos no seu argumento contra o banimento desses produtos no mercado.

O governo britânico qualificou o estudo do Bright de pesquisa valiosa e disse que vai pedir ao painel consultor do governo para transgênicos avaliar os resultados.

Contra esse estudo está a opinião pública na Grã-Bretanha que não é favorável à introdução dos transgênicos no país sob circunstância alguma, segundo uma pesquisa realizada no ano passado.

Fonte: Folha Online

Mais de 100 baleias e golfinhos morrem encalhados na Austrália



Divulgação/ Universo Online

Nesta segunda-feira, equipes de resgate trabalhavam para tentar salvar os sobreviventes e prevenir que outros animais fiquem encalhados.

Segundo autoridades australianas, aproximadamente 80 golfinhos e baleias morreram em praias da ilha King e 53 baleias ficaram encalhadas na ilha Maria. Os motivos que causaram esta catástrofe ecológica ainda é desconhecido.

Há cerca de um ano, animais morreram de maneira semelhante em ilhas da Tasmânia.

Enquanto voluntários tentavam levar os animais sobrevivente de volta para águas mais profundas, pelo menos metade das baleias morreu nesta segunda-feira.

Policiais e equipes ambientais continuam trabalhando para manter os golfinhos e baleias longe das duas ilhas para prevenir novas mortes.

Fonte: Universo Online

sexta-feira, novembro 26, 2004

Banco de árvores preservará espécies nativas



Divulgação/Unesp de Ilha Solteira

Pesquisadores da Unesp de Ilha Solteira montaram um banco genético de árvores ameaçadas de extinção nas florestas e cerrados brasileiros.

O banco fica na fazenda de pesquisa e extensão do campus da universidade, e começou a ser criado há 20 anos. Além de contribuir na preservação florestal e no reflorestamento, ele produzirá conhecimento das espécies para os setores da farmacologia, química e física.

As pesquisas vão evitar a extinção da aroeira, espécie encontrada desde o Nordeste brasileiro até o norte da Argentina que tem longa durabilidade e alto valor comercial.

Após a coleta de sementes experiências com seu DNA, hoje, existem novas aroeiras prontas para os projetos de reflorestamento podem ser encontradas nos viveiros de Ilha Solteira.

Fonte: Estadão Online

quinta-feira, novembro 25, 2004

Novo método para diferenciar sementes transgênicas


soja
Divulgação/Agroconnection.com

Os pesquisadores do Instituto de Química da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) desenvolveram método para diferenciar sementes naturais, trangênicas, orgânicas ou nativas com maior rapidez e confiabilidade.

O trabalho foi desenvolvido por Rodrigo Ramos Catharino, Marcos Nogueira Eberlin e Leonardo Silva Santos. E não foi patenteado devido a sua simplicidade, mas o grupo já solicitou credenciamento junto aos Ministérios da Agricultura e da Saúde para proceder as análises e implantar o sistema em laboratórios.

O processo usa apenas uma ou duas sementes e demora menos de dois minutos. A rapidez do método despertou interesses. Segundo Catharino, as pesquisas já foram estendidas ao algodão e milho. Ele defende que o método dará maiores garantias a consumidores e agricultores sobre o produto que estão adquirindo.

Para fazer o teste, a amostra é triturada, misturada a água e álcool. A mistura vai para uma centrífuga simples por um minuto. O material não decantado é injetado em um espectrômetro de massas, que identifica a estrutura molecular da amostra.

Como os quatro diferentes tipos de sementes têm estruturas moleculares distintas, o resultado gráfico das amostras pode ser observado e indetificado por qualquer leigo.

Fonte: Estadão Online

quinta-feira, novembro 18, 2004

Protocolo de Kyoto entra em vigor a partir de 2005



Divulgação/Excitte Italia

O Protocolo de Kyoto entra em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas). O anúncio foi feito nesta quinta-feira durante uma pequena cerimônia para marcar a adesão russa ao acordo.

O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Andrey Denisov, entregou o documento ao secretário-geral, Kofi Annan em Nairobi durante uma reunião especial do Conselho de Segurança da ONU para tratar da situação da Somália e do Sudão.

A entrega dos documentos russos foi um passo fundamental para que a redução da emissão de gases-estufa comece a valer.

Annan pediu para os países desenvolvidos ainda não signatários do tratado ratificaquem, numa clara alusão aos Estados Unidos, maiores emissores de gases do planeta (36% do total) que alegam que ele prejudicará sua indústria.

sexta-feira, novembro 05, 2004

Rússia adere ao protocolo de Kyoto




O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou a adesão ao protocolo de Kyoto, que visa controlar o aquecimento global.

Putin declarara a intenção de aderir ao protocolo, mas oficialmente dependia do parlamento russo, onde não houve oposição ao acordo. A Câmara Baixa (Duma) aprovou a adesão por 334 votos a 73 no início de outubro e poucos dias depois em 27 de outubro, a Câmara Alta referendava a adesão por 139 votos a favor e apenas um contra.

O protocolo visa reduzir 55% da emissão de gás carbônico (CO²) nos países industrializados.

Como os Estados Unidos, o maior emissor de poluentes do mundo, não aderiram ao acordo em março de 2001, a Rússia tornou-se fundamental para o cumprimento da meta do tratado.

O protocolo prevê que até 2012 as taxas de poluentes no mundo volte a ser como no ano de 1990. Naquela época os americanos eram responsáveis por 36,1% da emissão desses gases.

Fontes:Folha Online e Estadão Online